Isabel Rilvas
A impusionadora da criação das Enfermeiras pára-quedistas
A primeira mulher pára-quedista da Península Ibérica
Isabel Rilvas
Foi pioneira do pára-quedismo cívil e desportivo em Portugal e a primeira mulher da Península Ibérica a saltar em pára-quedas
Ainda muito jovem em 1954 aos 19 anos, obteve os brevets de pilotagem de aviões ligeiros e de voo á vela (*) , em 1956 obteve em Biscarrosse - França, o brevet de 1º grau de pára-quedismo civil no Centro Nacional de Pára-quedismo Biscarrosse, em 1957, obteve o brevet 2º grau de pára-quedismo civil no mesmo Centro.
No ano seguinte regressou a França e concluiu o curso de queda livre, em 1959 o curso de Instrutora de pára-quedismo, o "Certificat d'Instructeur em Sol de Parachutismé" , efectuando neste período um total de 25 saltos.
Em Portugal á falta de legislação apropriada ao pára-quedismo cívil foi-lhe atribuida uma licença provisória para efectuar esta actividade e saltar em território português e inclusivamente dada autorização para saltar com os pára-quedistas militares.
Por vias dessa autorização de ligação aos páras militares, em 16 de Janeiro de 1959 salta em Tancos.
Na sua passagem por França toma conhecimento da existência de um Corpo de enfermeiras que eram igualmente pára-quedistas e de regresso a Portugal apresenta a ideia aos responsáveis da aéroranuatica militar que efectivamente criarão um Corpo de enfermeiras pára-quedistas que se iniciará em 1961.
Em Maio de 1958 a convite dos Aeroclubes de Angola e Moçmbique, realiza saltos de divulgação nestas colónias ultramarinas visando atraír jovens raparigas que desse modo passassem a integrar um futuro Corpo de enfermeiras pára-quedistas nestes territórios mas o entusiasmo gerado esbarrou na inexistência de escolas e cursos de enfermagem nestas colónias.
(*) voo á vela é uma designação para voo com planadores,
Por vias dessa autorização de ligação aos páras militares, em 16 de Janeiro de 1959 salta em Tancos.
Na sua passagem por França toma conhecimento da existência de um Corpo de enfermeiras que eram igualmente pára-quedistas e de regresso a Portugal apresenta a ideia aos responsáveis da aéroranuatica militar que efectivamente criarão um Corpo de enfermeiras pára-quedistas que se iniciará em 1961.
Em Maio de 1958 a convite dos Aeroclubes de Angola e Moçmbique, realiza saltos de divulgação nestas colónias ultramarinas visando atraír jovens raparigas que desse modo passassem a integrar um futuro Corpo de enfermeiras pára-quedistas nestes territórios mas o entusiasmo gerado esbarrou na inexistência de escolas e cursos de enfermagem nestas colónias.
(*) voo á vela é uma designação para voo com planadores,
leves aeronaves sem motor que voam aproveitando as correntes, o vento, etc
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Na Wikipédia diz: ( no artigo sobre as Enfermeiras pára-quedistas )
Isabel rilvas uma amante da aviação na década de 50, foi a principal impulsionadora do aparecimento das enfermeiras pára-quedistas em Portugal. Enquanto civil, ela esteve em França a frenquentar um curso de pára-quedismo em Biscarrosse, e lá teve contacto com enfermeiras que também eram pára-quedistas e que a incentivaram a trazer a ideia para Portugal. O tenente-coronel Kaúza de Arriaga, então sub-secretário de Estado da Aeronáutica, apoiou a iniciativa e começou a pensar-se na introdução, pela primeira vez, de mulheres nas Forças Armadas Portuguesas.